Ambiente

Para a CIMPOR, a preocupação ambiental é um dos principais fatores estratégicos de competitividade dos seus negócios, pelo que tem vindo sucessivamente a implementar as soluções tecnológica e ambientalmente mais avançadas, para reduzir o impacto das suas atividades.

A Certificação, em 2003, pela Norma ISO 14001 e o Registo no Regulamento Comunitário EMAS (Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria), em 2006, em todas as suas unidades fabris de Portugal, espelham a preocupação da CIMPOR na melhoria das condições ambientais das operações, na prevenção e controlo da poluição nas unidades fabris e na recuperação paisagística das áreas exploradas e envolventes das pedreiras.

Modelação do terreno, reflorestação ou outros usos do solo de acordo com os Planos de Recuperação aprovados.

Certificação Ambiental

A CIMPOR implementou em todas as suas unidades fabris de Portugal a NP EN ISO 14001 tendo obtido a Certificação Ambiental em 2003 como prioridade a nível corporativo, o que tem representado um importante instrumento ao serviço do progresso rumo ao desenvolvimento sustentável.

Em 2015 foi iniciada integração dos Sistemas de Gestão da Qualidade, do Ambiente e da Segurança e Saúde do trabalho, os quais tinham sido implementados e certificados em momentos distintos ao longo dos anos. Hoje a CIMPOR dispõe de um Sistema de Gestão Integrado, certificado de acordo com os referenciais NP EN ISO 9001:2015, para a produção e comercialização de cimentos de produção própria, e comercialização de cimento branco, cal hidráulica e argamassas secas, NP EN ISO 14001:2015, para as atividades de produção de cimento e exploração das respetivas pedreiras e ISO 45001:2018, implementado de forma a responder às necessidades de toda a organização em termos de planeamento, controlo e monitorização das atividades com efeito sobre a segurança e saúde dos trabalhadores, diretos ou indiretos.

Registo no EMAS

Os registos no EMAS dos Centros de Produção de Loulé (o primeiro a consegui-lo a nível nacional) e de Alhandra foram obtidos, respetivamente, em 17 de outubro e 27 de dezembro de 2005. À data do último registo havia apenas mais uma cimenteira ibérica registada no EMAS, o que realça ainda mais a importância e o grau de exigência associados à realização deste objetivo em todas as fábricas de cimento da empresa.

Em 24 de janeiro de 2006 foi atribuído o registo no EMAS (Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria) ao Centro de Produção de Souselas, ficando assim concluído o processo de registo, no referido Sistema, das três fábricas de cimento da empresa, em Portugal.

Entretanto, mais recentemente, em 9 de novembro de 2022, o registo do Centro de Produção de Souselas, com o número PT-000043, foi suspenso pela Agência Portuguesa do Ambiente (Organismo nacional competente para o EMAS). Tal ocorreu devido a uma situação de não conformidade com o critério de incomodidade no período noturno dos níveis de ruído emitidos para o exterior da instalação que tinham sido medidos e reportados na Declaração Ambiental de 2021.

Esse objetivo estratégico, planeado desde 1993, ano de criação da primeira versão do EMAS, e oficialmente assumido a partir de 1999 com a assinatura do Contrato de Melhoria Contínua de Desempenho Ambiental, tem um especial significado para a CIMPOR, já que é a confirmação, por parte das autoridades competentes, da sua postura relativamente aos compromissos estabelecidos, nomeadamente:

Implementação e manutenção de um Sistema de Gestão Integrado; Avaliação sistemática e periódica dos procedimentos implementados; Formação e aperfeiçoamento profissional dos seus colaboradores de modo a permitir e estimular o seu envolvimento ativo na melhoria do desempenho ambiental da empresa; Informação periódica do seu comportamento e desempenho ambientais, numa postura de transparência e diálogo com todas as partes interessadas.

Registo no EMAS dos Centros de Produção de Alhandra e Loulé.

Declarações Ambientais

Conforme previsto pelo Regulamento Comunitário EMAS, foram sendo elaboradas, auditadas e publicadas as Declarações Ambientais ao longo dos anos de modo a atualizar e comunicar o desempenho ambiental e a conformidade com as obrigações legais aplicáveis em matéria de ambiente de cada uma das fábricas de cimento da CIMPOR em Portugal:

Declaração Ambiental Atualizada 2023: Alhandra| Loulé | Souselas*
*Não autorizada a sua publicação em função do processo de suspensão em curso.

Declaração Ambiental Atualizada 2022: Alhandra | Loulé | Souselas*
*Não autorizada a sua publicação em função do processo de suspensão em curso.

Declaração Ambiental de Produto (DAP)

A Declaração Ambiental de Produto (DAP) do “Cimento “Cinzento” Português”, já está registada no sistema DAP Habitat - programa de registo nacional de Declarações Ambientais do tipo III para produtos e sistemas da fileira da construção e pode ser consultada, aqui.

O programa de registo nacional está aprovado pela ECOPlatform - associação que reúne vários programas de registo de DAP a nível europeu.

O registo desta DAP é o resultado mais significativo e concreto de um projeto de investigação dedicado ao inventário e análise do ciclo de vida (ACV) do cimento desenvolvido no C5LAB C5LAB - Sustainable Construction Materials Association - laboratório colaborativo da Indústria Cimenteira nacional. A Associação Técnica do Cimento (ATIC) www.atic.pt que desenvolveu as fases seguintes (seleção do operador de sistema, preparação do relatório e acompanhamento das tarefas de verificação) é a proprietária do documento.

A DAP do Cimento “Cinzento” Português vem proporcionar elementos válidos e rigorosos para a avaliação da sustentabilidade ambiental de edifícios e construções em que haja intervenção do cimento e, simultaneamente, constituirá um instrumento para a otimização de processos e melhoria da performance ambiental do cimento. A Indústria Cimenteira nacional dá, assim, mais um passo no seu compromisso com a sustentabilidade ambiental.

A CIMPOR orgulha-se de ter participado, empenhadamente, neste projeto e saúda, com entusiasmo, a ATIC, pelo registo agora obtido, e os investigadores do C5LAB, pelo progresso dos seus trabalhos de doutoramento e pelo brilhante exemplo de cooperação Academia/ Indústria que o registo agora obtido representa.